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MT: imprudência é a causa de 98 mortes em rodovias federais
Por Hipernotícias
21/07/2014 - 16:22

Foto: web

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou nesta segunda-feira (21) dados a respeito do número de acidentes e mortes nas rodovias federais de Mato Grosso, no período comprendido entre 1º de janeiro até o dia 31 de maio. Fora 1.861 acidentes nas cinco estradas. Isso resultou em 98 vítimas fatais, 14 a menos que em 2013, nesse mesmo período. O trecho mais violento nesses cinco meses foi na BR-070, entre Várzea Grande e Cáceres.

 

Porém, se a PRF tivesse computado o número de vítimas fatais somente na BR-070, em junho e julho, o total de vítimas fatais chegaria a 108, sem incluir o número de mortes em outras rodovias. Isso ultrapassaria dados de 2013.

Esses números divulgados pela PRF representam uma redução de 6,44% dos acidentes, se comparado com o mesmo período do ano passado e menos 12,50% no registro de mortes. “A imprudência dos condutores ainda é a principal arma nas rodovias. Em muitos casos, motoristas de vans de ônibus não verificam se seus passageiros estão usando cinto de segurança. Ao menos 780 motoristas foram autuados nesse período por deixarem seus passageiros sem cinto de segurança”, afirmou o superintendente da PRF em Mato Grosso, Arthur Nogueira. 

Dos 1.861 acidentes registrados, 1.091 pessoas ficaram feridas. A BR-364 foi local de 42,55% desses acidentes, seguidos pela BR-163 (23,85%), BR-070 (23,42%), BR-158 (5,21%) e BR-174 (4,94%). As duas primeiras rodovias com rotas de acesso ao Sul e ao Sudeste do país possuem um trafego intenso de veículos, em especial os de transportes de cargas, tiveram quase 60% do número total de acidentes e de mortes registradas. Porém, se comparado com 2013, essa mesma rota sofreu uma redução de 13,77 nos acidentes e 25,31% no número de mortes. 

A maior preocupação da PRF nesses primeiros cinco meses foi na BR-070 que teve 25 mortes , um aumento de oito em relação a 2013. De Várzea Grande a Cáceres 12 pessoas morreram nos primeiros cinco meses. Essa contagem não computou os dois últimos acidentes de alta gravidade próximo a Serra do Mangaval. Um deles com o ônibus da dupla Marcos e Belutti e outro envolvendo uma carreta e outros dez veículos, resultando na morte de quatro pessoas e 18 feridas. 

Na região da Serra do Mangaval não existe nenhum radar na região. No trecho de Várzea Grande a Cáceres apenas dois operam, sendo um próximo a Livramento e outro a Poconé. “O DNIT já tem um estudo para instalar cinco radares em pontos considerados críticos. Até o mês de setembro já teremos a notícia desses locais. É necessário urgente que se instale radares em pontos com serras em Mato Grosso”, disse o superintendente Arthur Nogueira. 

A BR-364, considerada há tempo a Rodovia da Morte, principalmente na Serra de São Vicente. “Foi considerável a redução de ocorrências na região. Principalmente de Juscimeira a Cuiabá, que encaixa a serra. Em 2013 tivemos 12 mortos nesse período e esse ano reduzimos para quatro. Tudo isso devido a radares móveis e fixos em toda BR”, concluiu. 

A maioria dos casos de acidentes em Mato Grosso está relacionada à imprudência no trânsito. “Uns abusam muito da velocidade, outros bebem e dirigem e outros acabam se distraindo. Isso acaba causando colisões frontais e laterais, que são os tipos de acidentes que mais vitimam pessoas em Mato Grosso. Na maioria dos casos sem cinto, que ao colidir, o corpo é arremessado para fora do veículo, causando morte por queda”, explicou Nogueira, ressaltando que 40% das mortes são por colisão frontal entre carretas e veículos de passeio (carro ou moto). 

 

 

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