Diario de Cáceres | Compromisso com a informação
O poder das mudanças
Por por Wilson Carlos Fuá
21/07/2014 - 10:34

Foto: arquivo

A maioria das pessoas busca uma vida normal e cheia de paz, e adotam a limitação de pequenos sonhos, abre mão de crescer na vida, sem saber que na matemática da história existencial ao não crescer, às vezes pode até é diminuir. E, por preferir viver pela condenação de uma vida vazia, de lamentações, ressentimentos e saudades de um tempo que elas mesmas não permitiram que tivesse existido. O prazer da busca pelo crescimento intelectual ou profissional é nunca cessar a luta e procurar extrapolar os seus limites, saber aonde quer chegar e de que lado é o melhor. 
Ao renunciar a busca pelo crescimento, e ao achar que tudo basta, que tudo que já tem é o suficiente e por isso decidiu permanecer sempre sua zona de conforto, ótimo, pois você é o senhor do seu destino. Mas viver não é tão simples assim, mudar dói quando envolve sentimentos conjuntos, mas depende muito mais das ações individuais, pois o crescimento faz parte de escolha do lado melhor ou situação adequada, pois quase tudo na vida envolve algum tipo de troca: de energia ou de pensamento, de opinião ou de valores, de vontades ou costumes.
Às vezes somos apegados em detalhes e que ficam incutidos em nossas mentes, atrapalhando ao recebimento de algo ou alguém em troca de tudo aquilo que nos faça crescer e almejar as graças que são reservadas a poucos. O importante é saber em que grupo você está: no 1º grupo formado por aqueles que fazem sucesso, pois estão disposto a tentar o melhorar da vida, tornando-se alguém mais puro, mais completo, permitindo-se enxergar mais adiante; ou permanece ao 2º grupo formado por pessoas igualmente boas em sua essência, porém, tem como guia a ilusão de que são limitadas e que todas as linhas de sua existência já estão escritas e definidas por acreditar em destino, por isso, preferem viver na zona de conforto, desperdiçando as opções e as possibilidades de crescimento. 
A maioria das pessoas, estão preferindo se isolar nas ilhas das suas próprias solidões, optam pelo conforto que as vezes produzem desconforto, escolhendo por fazer as mesmas coisas todos os dias, por isso adotam viver a reclamar, em vez exercer o poder de promover a faxina existencial a cada dia que passa, promovendo a cada amanhecer as mudanças necessárias para que não seja escravo da rotina, e ao fechar-se á ela, é como um suicídio lento e doloroso que se arrasta e pode nos castigar por anos. Ao não desconhecer a si mesmo e não ter a visão periférica, pode até desiste facilmente da magia da contemplação de um mundo vasto e belo, que está em suas mãos e a sua disposição, basta saber que para conquista-lo,tem querer inovar e desapegar-se dos detalhes mentais e decidir pelas mudanças reais e necessárias para o seu próprio crescimento pessoal, pensar o contrário depende só de você.
O medo pode até ser paralisante, mas a necessidade de partir para o enfrentamento, faz com que possamos adquirir mais forças individuais, mais coragem e confiança plena. Temos que decidir e deixar para traz o medo tolo que trazemos desde a infância e vestir a roupa de uma pessoa adulta que sabe ir ao alcance daquilo que nos deixam felizes. O desamor é cultuado pelo medo de amar, queremos realizar os nossos sonhos, mas temos medo de agir ou dar o primeiro passo. 
O importante não desistir daqueles momentos mágicos que nos levam a conhecer as alturas, pois a visão do alto aumenta o poder contemplativo e comparativo, porque a vida não se limita a apenas um momento, ou a uma pessoa ou a este lugar, a felicidade também depende um pouco de nós mesmos. 

Economista Wilson Carlos Fuáh – É Especialista em Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas.
Fale com o Autor: wilsonfua@gmail.com

 

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