Diario de Cáceres | Compromisso com a informação
O papelão dos "sem carnes"
Por por Natanael Ferrarezi
22/03/2017 - 17:02

Foto: arquivo

Nestes últimos dias tenho pensado muito, será que agora os sem carnes vão comer papelão, ou ainda vão assistir muita carne enrolada pelo papelão da incompetência.

Já fomos considerados uma “Republiqueta das “Bananas”, depois um país dos “Bananas”, e agora de Papelão, quando será que chegaremos a ser considerado um país “Sério”.

Como brasileiro é um povo capaz de debochar e rir da própria desgraça “CARNE DE PAPELÃO”, afinal rir não paga impostos, mas acreditem todos nos direta ou indiretamente vamos pagar por estas risadas construídas pela incompetência e pirotecnia midiática do poder constituído.

Mas voltando aos sem carnes que são os 13 milhões de desempregados deste país, resta a esperança que ainda sobre um pouco de papelão de preferência ondulado para servir de teto para poder morar mesmo que indecentemente pelas “calles” deste infortúnio chamado Brasil.

Somos bons mesmo em fazer festa, como o Carnaval, Olimpíadas, Paralimpiadas, etc... mas vender “Urubu” voando é coisa para gente mais especializada.

Buscar explicação e culpados neste carnaval de incompetências constituídas é algo como pedir para o faminto não sentir “fome” principalmente de carne, mas acima de tudo é encontrar um pouco de honestidade

 

Honestidade de propósitos em tudo que fazemos pela sociedade que vivemos, pois nossas marcas serão gravadas eternamente e não quero como “Brasileiro que nunca desiste” ser lembrado por ter vivido e compactuado com ações deste grande grupo de idiotas, incompetentes e suicidas comerciais.

Não basta passar o Brasil a limpo, é preciso limpar o Brasil das mazelas transvestidas de democracia greco-romana com escudos de papelão.

Se os sem carnes pudessem compram mais, teríamos mais papelão ondulado no mercado, afinal a indústria do papelão é o termômetro da saúde econômica brasileira, mas estou me referindo aqui a matéria prima e não o papelão que estão fazendo vários setores constituídos da nossa sociedade, e inacreditavelmente nós estamos assistindo de camarote no sol quente, sentados em uma cadeira com um papelão ondulado protegendo nossas nadegas, ou será protegendo nossas cabeças.

Ainda seremos um país “Sério” e por que não dizer competente como é o Agronegócio Brasileiro.

 

Autor: Natanael Ferrarezi

        Auditor Fiscal Federal Agropecuário de Cáceres-MT.    

             

 

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