Conhecer cada princípio ativo dos repelentes, saber como e quando usar e calcular custo benefício de cada um já deve fazer parte do dia a dia do brasileiro. A diretora comercial Gisely Farias, do único repelente com IR 3535® com 10 horas de proteção comprovada, conta como ficar atualizado diante desta crise epidêmica. |
O ano de 2017 iniciou com um expressivo registro de casos de dengue. O mosquito causador da doença, Aedes Aegypti, também é causador da Febre Chikungunya e o Zika Vírus. Além desta alarmante epidemia em nosso país, volta sem ser convidado o vírus da Febre Amarela, também pelo mesmo mosquito. Basta um simples descuido de um vizinho ou em sua própria casa, por exemplo, é suficiente para que o mosquito realize seu ciclo de reprodução e proliferação. Todos parecem bem preocupados, porém além de cuidar do seu próprio “jardim”, toda a família deve tomar as medidas necessárias para evitar a contaminação de serem picados pelos mosquitos transmissores. Para isso, Gisely Farias, diretora comercial da NON aedes repelente, criou a Campanha “Leia o rótulo”. Saber como e quando usar repelentes constantemente, conforme instruções da embalagem, que são medidas eficazes contra as doenças. Conheça os três princípios ativos mundiais encontrados nos repelentes e suas principais características: Segundo Gisely Farias, é importante ler os rótulos e entender e saber o que você pode e deve passar em sua pele para se proteger, pois quanto maior a dose, maior a eficácia e duração de proteção do repelente. Portanto, os produtos formulados com DEET e Icaridina tem perfil toxicológico mais alto e, apesar de ter uso seguro para grávidas, não podem ser usados por crianças menores de 2 anos e o IR3535 é o mais indicado comprovadamente.
IR 3535® ou butilacetilaminopropionato de etilo ou EBAAP (é um repelente de insetos. Para seres humanos e animais, é eficaz contra mosquitos, carrapatos, moscas, pulgas e piolhos. O IR 3535® não volatiza, ou seja, não perde eficácia com o aumento de temperatura mantendo sua estabilidade. A estrutura de IR 3535® baseia-se em alanina e beta-alanina . O IR 3535® é classificado pelo EPA como uma substância bioquímica baseada no fato de que é "funcionalmente idêntico" à beta alanina: repelir insetos e os grupos terminais de IR 3535® não são susceptíveis de contribuir para a toxicidade. Hoje, está sendo produzido com 10 horas comprovadas de repelência. Em 2016, empresas apresentaram repelentes com até 4 horas de duração, chegando ao máximo há 7 horas aproximadamente. O NON aedes repelente comprova 10 horas de eficácia
Icaridina ou Picaridina (A Icaridina possui ação de longa duração no combate aos insetos, quando encontrada na concentração ideal: entre 20 e 25%. Nessas concentrações e em ambientes controlados 19°C o produto protege as pessoas por até 10 horas, ou a cada cinco horas, caso a temperatura seja superior a 30°C.). Lançada em 2002, chegou ao mercado mundial, em grande escala, no ano de 2004. A partir de 2005, o princípio ativo começou a ser vendido no Brasil.
DEET ou Dietiltoluamida (concentrações inferiores a 10% duram até 2 horas, espécie animal a ser repelida, temperatura ambiente,) O DEET foi desenvolvido pelo exército norte-americano durante a Segunda Guerra Mundial. Originalmente testado como pesticida em áreas rurais passou para o uso dos militares em 1946 e em 1957 para o uso civil. Pela sua toxidade é indicado que: após sair da área de exposição às picadas é recomendado lavar os locais de aplicação na pele ou se banhar e lavar as roupas que receberam o repelente, principalmente se haverá uso contínuo por vários dias;
A Gerente comercial da empresa NON Aedes repelente alerta: “Antes de utilizar qualquer produto na pele do seu bebê, converse com seu pediatra. – O repelente não deve ser utilizado diariamente e nem várias vezes ao dia sem antes consultar o médico do bebê. – Jamais utilizar spray no rosto da criança. O ideal é você passar em suas mãos e depois espalhar no corpo do bebê, nas áreas que ficarão expostas. – Repelente não é protetor solar. Ele tem uma área de ação de 4-5 cm ao redor. Não precisa passar no rosto inteiro e nem perto dos olhos. Passe nas bochechas e na testa, por exemplo. Nada de passar produtos nas mãos do bebê e, importante salientar que, sol e repelente não combinam”- finaliza Gisely Farias.
Conversando com Gisely: Muitos estão tentando usar os naturais, mas será que eles protegem contra o mosquito da dengue? – Sim, porém a proteção não tem efeito duradouro e é considerada pouco eficaz. Como por exemplo, os que são aqueles à base de óleos vegetais (citronela, eucalipto, etc.) ou existem algumas pessoas tentando se proteger fazendo nem casa, cortando meio limão ou laranja e espetando alguns cravinhos da índia. Porém é importante lembrar que estamos passando um uma grande e tenebrosa epidemia e o suor/umidade atrai os mosquitos, por isso algumas mães passam óleo de amêndoas nos bebês para disfarçar o cheiro. E saibam que por outro lado, as colônias, perfumes, sabonetes e outras formas de aromas fortes são ainda mais atrativos para os mosquitos transmissores. |