Diario de Cáceres | Compromisso com a informação
Campanha Laço Branco
Por por Aline Leon
22/11/2014 - 09:33

Foto: arquivo

A Campanha Laço Branco, iniciou diante do massacre de mulheres ocorrido no Canadá no dia 6 de dezembro de 1989, um rapaz de 25 anos (Marc Lepine) invadiu uma sala de aula da Escola Politécnica, na cidade de Monteral.  Ordenando que os homens (aproximadamente 48) se retirassem da sala, permanecendo somente as mulheres. Gritando: “você são todas feministas!?”, esse homem começou a atirar enfurecidamente e assassinou 14 mulheres, à queima roupa. Em seguida, suicidou-se. O rapaz deixou uma carta na qual afirmava que havia feito aquilo porque não suportava a ideia de ver mulheres estudando engenharia, um curso tradicionalmente dirigido ao público masculino.

O crime mobilizou toda a opinião pública, gerando amplo debate acerca da “ desigualdade de gênero” existente  aquela época e até nos dias atuais.  Nessa mobilização homens indignados com tamanha crueldade epreconceito, se uniram para mostrar ao mundo que existem homens que pensam equivocadamente desta maneira, porém  existem homens que repudiam esse tipo de atitude, assim elegeram o laço branco como símbolo da campanha e  adotaram como lema: jamais cometer um ato violento contra as mulheres e não fechar os olhos frente a essa violência.

No Brasil, algumas iniciativas começaram a ser delineadas em 1999. Com objetivo de ampliar cada vez mais a rede, em 2001 foi realizado o lançamento oficial da campanha, promovendo diferentes atividades, entre elas: distribuição de laços brancos, camisetas e folhetos informativos, realização de eventos públicos, caminhadas, debates, oficinas temáticas, entrevistas para jornais e revistas, coleta de assinaturas e termos de adesão à campanha etc. Essas atividades foram desenvolvidas em parceria com diferentes instituições, particularmente organizações do Movimento de Mulheres.

É fato que uma campanha ajuda na reflexão e a informar a população acerca da violência contra a mulher, porém, tal instrução tem que vir desde o berço, com educação que nós mulheres não merecemos quaisquer tipo de tratamento ofensivo, agressivo, não por sermos mulheres e sim porque nenhum ser humano deve ser desrespeitado e sim tratado comrespeito e educação, pautados  na ética e princípios de convivência e respeito mútuo, sem diferenciação de gênero, raça, credo.

Mulheres não se calem, a quaisquer tipos de violência, sejaela verbal, física, psicológica, financeira,  além de existir um lei que lhe garanta esses direitos, existem  entidades  que poderão lhe auxiliar a sair desse ostracismo psicológico e assim recomeçar uma nova vida longe do agressor.

1)- central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 – funciona 24 horas por dia, de segunda à domingo, inclusive feriados.

A ligação é gratuita e o atendimento é de âmbito nacional.

2)- Delegacia Especializada da Mulher  Cáceres

Av. Getulio Vargas nº 90 Centro - localizado no antigo Hotel Capri - Cáceres / MT - CEP 78.200-000 -

Fone Fax: (65) 3223-5257/0348/ 3224- 1160

Email: dedmcac@pjc.mt.go.br

 

 

 Aline Leon

 Advogada

E-mail: gomesleonadvocacia@gmail.com

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